Concurso de Bandas para o Palco Novos Valores 2018

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Bandas para o Palco Novos Valores da Festa do Avante! Inscreve a tua banda e participa nas eliminatórias a decorrer de Norte a Sul, neste que é o concurso de bandas de maior expressão a nível nacional.

O Palco Novos Valores é o espaço no qual vão tocar as bandas vencedoras do concurso de bandas que a JCP organiza por todo o país – um concurso que foi pioneiro e que ainda hoje é único no panorama musical português, pela forma como é construído. São 21 anos feitos de música de todos os estilos, num concurso com história, construído pelas centenas de bandas e de artistas, que o pisaram e ajudaram a erguer, mostrando assim o seu trabalho para milhares de pessoas, num espírito de solidariedade e convívio.

Não percas tempo! Consulta o regulamento do Concurso de Bandas e inscreve já a tua banda, envia a tua maqueta!

 

 

Consulta o Regulamento do Concurso de Bandas para o Palco Novos Valores da Festa do Avante! 2018.
Preenche e envia a ficha de inscrição.

Mais em:
www.facebook.com/PNVconcursodebandas
www.festadoavante.pcp.pt
www.facebook.com/festadoavante
pnvfestadoavante@gmail.com

 

Solidariedade com o Povo Palestiniano

A recente decisão do EUA de reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, com a transferência de representação diplomática norte-americana para aquela cidade, representa um apoio explícito por parte dos EUA à política sionista de Israel e uma agressão ao martirizado povo palestiniano e provocação aos povos da região com perigosas e imprevisíveis consequências. Esta decisão viola abertamente o direito internacional e numerosas resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre o estatuto de Jerusalém.

A ocupação dos territórios palestinianos por Israel tem sido uma autêntica colonização, ao longo dos anos, com graves consequências para o povo palestino, que vive cercado, permanentemente agredido, economicamente bloqueado, enfrentando diariamente a repressão, a exploração e a opressão.

A Juventude Comunista Portuguesa manifesta a sua solidariedade para com os trabalhadores, o povo e a juventude palestiniana, pela libertação do seu território, com a certeza de que nenhuma potência, por mais força que tenha, pode derrotar a força da luta dos povos e da solidariedade internacionalista!

Reafirmamos que para a solução do conflito é urgente: o fim dos colonatos israelitas; o fim do bloqueio a Gaza e do muro de separação imposto por Israel; a libertação dos presos políticos palestinianos nas prisões de Israel; o fim da ocupação dos territórios da Palestina ilegalmente ocupados por Israel; e a criação do Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém Oriental e o respeito pelo direito de regresso dos refugiados palestinianos.

 

É urgente fazer cumprir o artigo 7º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa

“Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e justiça nas relações entre os povos.”

Moção “Limitam-te? Luta! Juntos pela Democracia nas Escolas!”

Com a motivação e orientação adequada, a juventude, com a sua força e energia, tem um papel muito importante na transformação da sociedade. Por essa razão, os ataques à democracia e à liberdade têm vindo a assumir uma expressão cada vez maior no Ensino Básico e secundário, tendo como principal objetivo impedir os estudantes de se unirem, organizarem e lutarem pelos seus direitos e pela escola a que têm direito.

Há 55 anos, em plena ditadura fascista, os estudantes que eram impedidos de se organizarem livremente nas suas Associações de Estudantes, uniram-se e lutaram em defesa da democracia nas suas escolas sob o lema “Ofenderam-te: Enluta-te”. Não perdemos nos dias de hoje essa referência histórica de coragem e unidade que determinou que as nossas AE’s tenham  potencialidades para ser amplamente democráticas e representativas.

Por isso quando hoje somos diversas vezes confrontados com inúmeros problemas que representam entraves à democracia nas escolas sabemos que está em causa a defesa e luta pela garantia dos nossos direitos. Não aceitamos os impedimentos à realização de Reuniões Gerais de Alunos, com a proibição da mobilização dos estudantes, negando a disponibilização de salas para a reunião ou ameaçando e recorrendo, muitas vezes, à utilização das forças policiais; não aceitamos que haja escolas onde seja negado aos estudantes uma sala para a realização de uma RGA e estes sejam obrigados a reunir no pátio da escola ou na rua; não aceitamos que as direções das escolas não reconheçam processos eleitorais decididos pelos estudantes em RGA; não aceitamos que em ações de propaganda ou processos de luta as forças policiais identifiquem estudantes para amedrontar; não aceitamos a proibição de distribuições de documentos de esclarecimento, organização e de mobilização para a luta; não aceitamos a falta de espaços e de financiamento, as burocracias e custos ou os entraves às atividades das associações de estudantes; não aceitamos as ingerências das direções nos processos eleitorais, que passam pela marcação dos dias de campanha e do ato eleitoral, até à interferência na contagem dos votos, influenciando, muitas vezes, os resultados das eleições.

Estes e outros exemplos provam que o que pretendem, a qualquer custo, é impossibilitar os estudantes de se organizarem, para além de tentarem incutir um sentimento de medo e resignação, quase que forçando os estudantes a acreditar que a luta não é o caminho, que nunca valeu nem vale a pena lutar.

Nenhum de nós viveu o 25 de abril, mas conhecemos os seus valores e sabemos que devemos lutar por eles. É por essa razão que a nossa resposta a todos os entraves que nos são colocados deve e tem de ser o reforço da união, organização e da luta, esclarecendo todos os estudantes e mostrando que estamos conscientes dos nossos direitos e dos nossos deveres e que sabemos que vale a pena lutar. Decidimos pois levar do 14º ENES a todos os estudantes do país uma Campanha sob o lema “LIMITAM-TE? LUTA!!! JUNTOS PELA DEMOCRACIA NAS ESCOLAS!”, a qual assumirá várias vertentes de contacto e esclarecimento. SE NOS LIMITAM NOSSOS DIREITOS, RESPONDEMOS COM A LUTA, JUNTOS PELA DEMOCRACIA NAS ESCOLAS E A ESCOLA DE ABRIL!