A Juventude Comunista Portuguesa condena a escalada de ingerência promovida pelos EUA e os seus aliados contra a juventude e povo Venezuelanos.
Os acontecimentos dos últimos dias, e designadamente o não reconhecimento do presidente da Venezuela democraticamente eleito, Nicolas Maduro, são mais um grave passo na operação de desestabilização e bloqueio económico, financeiro, político e diplomático, expresso na aplicação de sanções, na promoção da violência no país, e mesmo na ameaça de intervenção militar, em afronta com a carta das Nações Unidas e visando atingir, antes de mais, a economia e as condições de vida do povo.
O imperialismo norte americano não perdoa a capacidade de resistência de um processo soberano, democrático e de conteúdo progressista que colocou as imensas riquezas da Venezuela ao serviço do desenvolvimento económico, social e cultural do povo e da juventude venezuelanos.
Quem defende a paz e o direito de cada povo a definir, livre de ingerências e interferências externas, o seu futuro, só pode ser solidário com a revolução bolivariana e com o povo venezuelano, no caminho que livremente escolheu de luta em defesa da sua soberania, do seu direito ao desenvolvimento e ao progresso social.
Hoje, mais do que nunca, é imperativa a solidariedade para com a defesa da soberania e independência nacionais da Venezuela e para com a resistência do povo venezuelano e a sua determinação em prosseguir o caminho das conquistas e avanços aberto pela revolução bolivariana.
É preciso que em cada país se multipliquem acções de solidariedade com o povo venezuelano e se denunciem as “velhíssimas” formas do imperialismo atacar países soberanos e os seus povos.
A JCP apela à solidariedade dos jovens Portugueses e do mundo com a juventude e o povo venezuelanos pelo fim do bloqueio e da chantagem dirigida pelo imperialismo norte americano. E afirma o direito dos povos a decidirem sobre o seu futuro, livres de ingerências e pressões externas.