(data: 5.11.2015)
A Juventude Comunista Portuguesa, está solidária com os estudantes e com as suas justas reivindicações e saúda todos os estudantes que saíram à rua pela no dia 5 de novembro de 2015. Os estudantes do Ensino Secundário saíram à rua, em vários concelhos do distrito de Lisboa, Porto, Coimbra, Santarém, Aveiro, Leiria, Évora, Setúbal Braga, Algarve, para reivindicar o seu direito a uma Escola Pública, Gratuita e de qualidade.
Num quadro em que o início do ano lectivo fica marcado pelo agravamento das condições materiais e humanas nas escolas do Ensino Básico e Secundário, fruto da política de direita praticada anos a fio por governos do PS, PSD E CDS, assente em cortes de financiamento para a Educação. Estes cortes financiamento representam um atentado ao nosso direito a estudar e traduzem-se na cada vez maior falta de condições materiais, em inúmeras escolas com obras paradas, falta de aquecimento nas salas de aula, equipamento que não podem ser usados, fruto dos elevados custos de manutenção. Esta falta de investimento na escola Pública também se traduz na falta de funcionários, o que leva a que em cada vez mais escolas os serviços ou estejam a funcionar num reduzido número de horas ou que estejam privatizados, como são exemplos disto inúmeros refeitórios por escolas de norte a sul do País.
Ao mesmo tempo que são centenas os estudantes que hoje são forçados a abandonar a escolas porque não conseguem suportar os custos de frequência do ensino, e tantos outros que têm de trabalhar para poder pagar os seus estudos.
A expressão deste dia de luta vem comprovar que os estudantes não aceitam a continuidade das políticas de destruição da escola Pública praticadas anos a fio por governos PS, PSD, CDS.
A JCP apela ainda à unidade dos estudantes e à intensificação da luta nas escolas e nas ruas em defesa Educação Pública, Gratuita e de Qualidade, reafirmando que é o reforço e a intensificação da luta dos estudantes que abrirá caminho para a resolução dos seus problemas e para a efectivação dos seus direitos: a efectivação da Escola de Abril, tal qual está inscrito na Constituição da República Portuguesa.