Escola Secundária Alfredo da Silva

No passado dia 5 de Outubro, os telhados da Escola Secundária Alfredo da Silva, no Barreiro, voaram devido ao vento forte que se fez sentir, mas a este facto não foi alheio o estado de degradação e precariedade em que se encontravam. Por esta razão, as aulas foram suspensas, até ao dia 15, para voltarem a ser suspensas no dia 19, consequência de mais uma queda de um telhado.

 

No dia 20 de Outubro de 2015, os estudantes desta escola, em conjunto com a restante comunidade educativa (professores, funcionários e pais) saíram à rua pela exigência da realização de obras na escola, pela reposição dos telhados que caíram, pela garantia da segurança dos estudantes e pelo retomar das aulas.

 

A juntar ao problema do telhado persistem problemas materiais graves na infraestrutura, que carece de intervenção imediata por parte do Ministério da Educação. Problemas que vão desde a degradação do tecto do ginásio, das janelas, das constantes inundações no Inverno, fruto das infiltrações, dos balneários já sem capacidade de escoamento de resíduos, da inexistência de balizas, de um pátio que apenas tem gravilha e onde vários estudantes já caíram, da inexistência de aquecimento que faz com que muitos estudantes venham para a escola de manta.

 

Como resultado do protesto que realizaram no dia 20 de Outubro — e que juntou em frente ao Ministério da Educação em Lisboa mais de duzentos estudantes, para além de pais, professores e funcionários —, os estudantes da Escola Secundária Alfredo da Silva viram as obras nos telhados da sua escola serem realizadas. No entanto, a luta não pode nem deve parar por aqui, porque a escola continua a precisar de obras de fundo para resolver os restantes problemas, salvaguardando que estes estudantes possam ter condições dignas de estudo e segurança na sua escola.