No passado dia 18 de Junho, na grande manifestação em defesa da Escola Pública, os estudantes estiveram presentes com a sua luta em defesa da Escola pública, gratuita e de qualidade para todos, #AEscolaAQueTemosDireito. Por obras nas escolas, por manuais escolares gratuitos, contra os exames nacionais, contra as propinas, o Processo de Bolonha e as privatizações de escolas e de serviços, pela democracia nas escolas e o direito aos estudantes se organizarem e lutarem, por mais investimento no ensino, os estudantes saíram à rua, numa luta que continua “nas escolas e na rua”. A JCP saúda todos os que se mobilizaram, neste dia e todos os dias, em defesa da Escola Pública, da Escola de Abril!
Estudantes do Ensino Secundário exigem mais condições!
A Juventude Comunista Portuguesa saúda e valoriza a luta dos estudantes, realizada dia 10 de Março, com vista à resolução dos seus problemas concretos e pela defesa da Escola Pública,
Gratuita e de Qualidade.
Este dia de luta dos estudantes do ensino básico e secundário toma especial importância no momento político actual. Após a derrota do governo PSD/CDS que tantos ataques fez à escola
pública, reafirmamos que com a luta organizada é possível defender, repôr e alcançar direitos, dar resposta às reivindicações dos estudantes e aumentar o investimento na Educação Pública, com vista à melhoria das condições de cada escola.
Uma luta construída a pulso pelos estudantes, com a realização de acções de agitação e de luta em muitas escolas, assim como várias Reuniões Gerais de Alunos (RGA’s), apesar das várias
ingerências e tentativas de impedimento da sua realização. A JCP valoriza este importante processo de luta e reafirma que a sua continuidade é a questão fundamental para alcançar melhores condições nas escolas.
O processo de construção deste dia de luta envolveu milhares de estudantes. O dia 10 de Março, como dia de luta, foi lançado por um conjunto de Associações de Estudantes do Ensino
Secundário, com vista à comemoração do Dia do Estudante, dia 24 de Março, como ele deve ser comemorado: em luta na defesa da Escola Pública. Uma luta que desde a sua preparação teve
expressão em 95 escolas por todo o país e que no dia de hoje culminou com 35 acções de protesto por todo o país.
A JCP valoriza as acções de luta do dia 10 de Março e lembra que foram lutas como esta que derrotaram o anterior governo PSD/CDS! Muito há ainda a fazer para a derrota da política de
direita e por isso fundamental a intervenção organizada dos comunistas na sua escola, denunciando os problemas, dinamizando a luta e o reforço da JCP. Reafirmos com a nossa intervenção diária o nosso compromisso com a luta pelos direitos e aspirações dos estudantes e com a defesa da Escola de Abril, Pública Gratuita e de Qualidade.
Os estudantes estiveram na rua outra vez!
O início deste ano lectivo ficou marcado pelo agravamento das condições materiais e humanas nas escolas do Ensino Básico e Secundário, resultado dos cortes no financiamento para a Educação que vêm, de ano para ano, sendo uma marca dos governos de direita e das suas políticas. Estes cortes no financiamento representam um atentado ao nosso direito a estudar e traduzem-se na cada vez maior falta de condições materiais, em inúmeras escolas com obras paradas, falta de aquecimento nas salas de aula, equipamentos que não podem ser usados fruto dos elevados custos de manutenção. Esta falta de investimento na escola pública também se traduz na falta de funcionários, o que leva a que em cada vez mais escolas os serviços ou estejam a funcionar num reduzido número de horas ou estejam privatizados, de que são exemplos inúmeros refeitórios em escolas de norte a sul do país.
Ao mesmo tempo, são centenas os estudantes forçados a abandonar a escolas porque não conseguem suportar os custos de frequência do ensino; e tantos outros que têm que trabalhar para poder pagar os seus estudos.
Por todas estas razões, os estudantes do Ensino Básico e Secundário saíram à rua no dia 5 de Novembro em vários concelhos do distrito de Lisboa, Porto, Coimbra, Santarém, Aveiro, Leiria, Évora, Setúbal, Braga e Algarve, reivindicando uma mudança de políticas e o seu direito a uma escola pública, gratuita e de qualidade.
A Juventude Comunista Portuguesa, esta solidária com os estudantes e com as suas justas revindicações e saúda todos os que saíram à rua no dia 5 de Novembro, reafirmando que é o reforço e a intensificação da luta dos estudantes que abrirá caminho para a resolução dos seus problemas e para a efectivação do seu direito à Escola pública, gratuita e de qualidade.