Na região de Setúbal, como em todo o país, fruto do desinvestimento na educação proveniente de mais 40 anos de políticas de direita e que o PS, comprometido com os ditames da União Europeia e a sua obsessão com o défice, não dá resposta. Juntando se, quando dá jeito e para manter o estado das coisas, ao PSD e CDS para chumbar as propostas do PCP nesta matéria, isto criam várias consequências que afetam as 31 escolas da região. Consequentemente impossibilitando a escola que de facto os estudantes portugueses têm direito.
Estudantes estes que agora têm de estudar numa escola onde é norma a falta de funcionários, a falta de bens materiais pedagógicos , a falta de uma can tina para todos com acesso acessível à refeição com boa qualidade e quantidade, a falta de obras na escola, a não existência de pavilhões gimnodesportivos ou a insuficiente manutenção dos mesmos, a falta de aquecimento adequado, a existência telheiros de amianto nas escolas apesar de há muito ser identificado a necessidade de retirá-los com urgência uma vez que a sua
degradação liberta fragmentos potencialmente cancerígenos.
Isto infelizmente é a realidade de muitos estudantes na região de Setúbal.
Realidade esta que podemos confirmar nas condições degradantes das escolas da região como é o caso da Escola Secundária João de Barros, no Seixal, e a Escola Secundária do Monte da Caparica onde começaram obras há cerca de uma década e que já foram retomadas e interrompidas inúmeras vezes deixando centenas de estudantes com contentores em vez de uma sala de aula ou como na Escola Secundária Manuel Cargaleiro, no Seixal, Escola Secundária Fernão Mendes Pinto em Almada e a Escola Secundaria da Quinta do Conde , onde ainda existem telheiros de amianto, na Escola Secundária do Pinhal Novo, Francisco Simões em Almada e a Escola Básica do Monte da Caparica onde não existem funcionários suficientes para assegurar as funcionalidades básicas da escola como o funcionamento da s casas de banho. Ou ainda a Escola Secundária Alfredo da Silva, no Barreiro, que desde a sua construção não teve obras e onde caiu um telhado durante período escolar há uns anos depois existem ainda escolas como a ES dos Casquilhos, no Barreiro, ou a D. Manuel Martins, em Setúbal, que não têm um pavilhão gimnodesportivo, ou seja, se chover não existe condições para se realização a disciplina de educação física.
A JCP tem conhecimento que não é só na região de Setúbal que se encontram estas condições degradantes a JCP apela à organização dos estudantes, a discussão alargada sobre as suas preocupações , a realização de algo verdadeiramente democrático com o contributo de todos.
É necessário mais investimento na educação, são necessários mais funcionários, são necessárias melhores condições materiais, melhores infraestruturas, necessárias melhores condições materiais, melhores infraestruturas, reversão da reversão da privatização das cantinas escolares assim assegurando melhor qualidade e quantidade da privatização das cantinas escolares assim assegurando melhor qualidade e quantidade da comida.comida.
Os estudantes do Ensino Básico e Secundário podem contar com a JCP que estará sempre ao seu lado, elevando a sua consciência e mobilizando para a luta, com a qual defendemos e construiremos a Escola de Abril, uma Escola Pública, gratuita, democrática e de qualidade.
Comissão Regional de Setúbal da Juventude Comunista Portuguesa