- Sorbonne, 1998. Declaração conjunta dos ministros responsáveis do ensino superior de Itália, França, Alemanha e Reino-Unido
- Bolonha, 1999. Os ministros responsáveis pelo ensino superior de um conjunto alargado de países europeus concordam na importância de objectivos para o desenvolvimento coerente e coeso de uma Área Europeia de Ensino Superior (EHEA). O ministro português que assinou a declaração foi Marçal Grilo, PS.
- Praga, 2001. Foi a primeira conferência de acompanhamento. Reafirma o compromisso de implementar a EHEA até 2010 e aumenta o nº de objectivos. Novos países aderem ao processo.
- Berlim, 2003. Avalia progressos alcançados, define prioridades e fixa novos objectivos para os próximos anos com a finalidade de acelerar a concretização da EHEA. Asseguram os ministros que em 2005 o sistema de 2 ciclos estará em pleno funcionamento. Mais países aderem ao processo. Nesta fase são 37 países.
- Bergen 2005. Acompanhamento do desenvolvimento do processo. Reafirma objectivos e prioridades. Mais países aderem (- o processo assenta também em conclusões do Conselho Europeu de Lisboa (2000) e Barcelona (2002))
- A próxima conferência ministerial será Londres, 2007.
- Os textos das declarações, por si só, pouco deixam entrever sobre os reais objectivos e interesses de quem promove este processo – as estruturas capitalistas e os governos a elas subordinados –, bem como as suas consequências.
- A sua leitura terá de ser necessariamente crítica e a sua interpretação assente no entendimento dos objectivos capitalistas para a educação. É possível que os mais desatentos, com menor património de discussão, desconhecimento da realidade concreta ou crentes nas boas intenções dos governos europeus encontrem neste processo elementos que, à partida, sejam tidos como positivos.