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BES... Banco novo, histórias antigas... os mesmos de sempre a enriquecerem às nossas custas |
Não há muito tempo, há pouco mais de vinte anos, as coisas eram bastante simples para quem olhasse para a comunicação social dominante e para o que diziam os governantes da política de direita. Havia qualquer coisa de triunfal no discurso das classes dominantes. Cavaco ouvia dos dirigentes da CEE grandes elogios ao “exemplo” de Portugal, que era chamado por esses senhores como “a Califórnia da Europa”. Tudo era simples: na esteira da política iniciada com Mário Soares, havia que privatizar “tudo o que mexesse”, e dessas privatizações surgiria um oásis californiano: com a privatização, com o aumento da competição, do mercado, os preços iriam baixar, a economia iria florescer, e todos poderíamos contemplar a estética perfeita dos equilíbrios da oferta e da procura; Com os fundos comunitários, deixaríamos de ter agricultura para passar a ter “turismo rural” (que soa bem melhor), deixaríamos as pescas para passar a ter praias cheias de turistas de toda a Europa, que cá deixaríam as suas pesetas, francos, marcos, euros mais tarde; em vez da indústria, passaríamos a ser um país de serviços, de know-how, de economia do conhecimento.
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Intervenção da JCP |
Seminário da região Europa e América do Norte (CENA) da Federação Mundial da Juventude Democrática |
“100 anos desde o
início da I Guerra Mundial: A guerra imperialista, os antagonismos e a luta
pela Paz hoje” *
Camaradas e amigos,
Há um século tinha-se iniciado a I Guerra
Mundial, reflexo das rivalidades inter-imperialistas entre as grandes
potências mundiais do seu tempo. O capitalismo passou a sentir-se
apertado nos velhos Estados nacionais e, assim, os «senhores do capital»
se precipitaram no domínio do mundo, seja sob a forma de colónias, seja
através de um entrelaçamento dos países estrangeiros com os mil fios de
exploração financeira. Inevitavelmente, esta tendência de expansão gera
conflitos entre as potências imperialistas. É o que se passou há um
século e se passa hoje ainda com a continuação de políticas
imperialistas.
Enquanto o sistema capitalista existir, sobretudo
de maneira hegemónica, as guerras de agressão contra os países e povos
soberanos persistirão com a possibilidade real de evoluir para conflitos
de grandes proporções.
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